Sem dúvida há diferença entre um crente domingueiro e um discípulo. Aquele que se compromete e aquele que não se compromete. Vejamos algumas:
A meta do crente é ir para o céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu.
O crente aconselha-se a si mesmo, ou pede conselho aos familiares pra tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, medita na Palavra e, pela fé, espera a resposta de Deus, e então se decide.
O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um trabalhador incansável.
O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
O crente destaca-se com idéias sobre as melhorias no templo; o discípulo destaca-se pela vontade de edificação da igreja.
O crente é a habitação do Espírito Santo: o discípulo vive a vontade do Espírito, que habita em si.
O crente é associado da igreja local; o discípulo é servo do Deus Altíssimo.
O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para melhor exercer a sua fé.
O crente é muitas vezes transformado pelo mundo; o discípulo transforma a sua vida para que o mundo nunca o transforme.
O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.
O crente é sócio; o discípulo é servo.
O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida a Deus.
O crente espera milagres; o discípulo o faz acontecer.
O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo assume responsabilidades.
O crente espera que alguém lhe interprete as Escrituras; o discípulo conhece a voz do seu Senhor.
O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.
O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.
O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
O crente se ganha; o discípulo faz-se.
O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
O crente muda de igreja, conforme sinta frio ou calor; o discípulo agrega “os frios” para sentir o calor da comunhão.
O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque possui a genuína alegria de Deus.
O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
O crente precisa ser estimulado, o discípulo procura estimular os outros.
O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
O crente reclama das condições, murmura do que vê; o discípulo obedece, aceita e nega-se a si mesmo.
O crente resmunga e exige uma visita; o discípulo visita os enfermos e necessitados.
O crente responde talvez... O discípulo responde eis-me aqui.
O crente retira-se ou deixa a sua congregação quando é incomodado; o discípulo, quando incomodado, humilha-se e espera no Senhor.
O crente reúne-se para ouvir a Palavra do Senhor; o discípulo reúne-se, não só para ouvi-la, como também para praticá-la.
O crente satisfaz-se com a salvação adquirida; o discípulo vive agradecido pela salvação, cumprindo, agora, com os mandamentos do Senhor.
O crente se ganha; o discípulo se faz.
O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já limpou.
O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo empenha-se, com zelo, pela edificação dos salvos.
O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
O crente valoriza os irmãos que congregam em outros locais; o discípulo valoriza todos os irmãos, mas, em primeiro lugar aqueles que com ele são o edifício da igreja local.
O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
Já fez a sua escolha? Há mais de 2.000 anos o Mestre já havia profetizado: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Mateus 22.14.
Toda honra e toda glória ao maior discipulador de todos os tempos – JESUS CRISTO!